Com a recente sanção do projeto de lei que determina a proibição do TikTok nos Estados Unidos, muitas dúvidas surgiram sobre como e quando essa proibição será efetivada.
Com um prazo de até nove meses para a ByteDance vender a operação norte-americana da empresa, muitas questões surgem sobre o futuro do app de compartilhamento de vídeos mais popular do momento.
Banimento do TikTok: interessados pela proibição, datas, repercussões e mais
Legisladores dos EUA têm pressionado por uma proibição do TikTok, citando preocupações com a segurança dos dados dos usuários e suspeitas de ligações com o governo chinês.
Mesmo que Biden tenha assinado um projeto de lei relacionado ao assunto, a proibição do TikTok não deve entrar em vigor imediatamente, com estimativas apontando que o prazo para a venda da plataforma provavelmente se estenderá até 2025.
Uma proibição poderia resultar na remoção do aplicativo das lojas de aplicativos, impedindo que novos usuários o baixem e que usuários existentes recebam atualizações.
O TikTok tem contestado a lei, argumentando que viola a liberdade de expressão nos EUA e prejudicaria milhares de empregos norte-americanos.
Usuários norte-americanos já expressaram sua indignação contra a proibição – Imagem: Shutterstock/Reprodução
Alguns usuários do TikTok nos EUA têm se manifestado contra a proibição, alegando que o aplicativo é essencial para seu trabalho e expressão.
O TikTok já foi banido em outros locais, como Índia e Irã, o que pode inspirar medidas semelhantes.
A plataforma, assim como outras do mesmo ramo como os aplicativos da Meta e Twitter, coleta uma quantidade significativa de dados dos usuários para personalizar o conteúdo apresentado.
Isso gera críticas quanto à privacidade e segurança dos usuários, sendo um dos principais impulsionadores da proibição.
Com todas essas questões em jogo, o futuro do TikTok nos EUA permanece incerto. Enquanto a ByteDance desafia a legislação, os usuários e criadores do aplicativo aguardam ansiosamente para ver como a batalha se desenrolará nos próximos meses e anos.
A única certeza é que tal questão continuará a gerar debates acalorados sobre segurança, privacidade e liberdade de expressão no mundo digital.
Com informações do site BBC Brasil.