Existem diversos distúrbios alimentares conhecidos pela população, mas certamente este não é um deles.
O picacismo é um distúrbio alimentar que pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças com até 6 anos.
O termo é usado para descrever o comportamento de ingerir itens que não possuem valor nutricional, como fósforos, terra, pedras, papel, cabelos e outros objetos não comestíveis.
Esse comportamento pode ser perigoso e prejudicial à saúde, levando a complicações físicas e mentais.
Picacismo tem cura?
Sim, tem cura! Mas, segundo o Dr. Rodrigo Lancelote Alberto, psiquiatra do CEJAM, o picacismo pode estar relacionado a fatores emocionais e deficiências de nutrientes, como ferro e zinco.
No entanto, o consumo desses itens não contribui positivamente para suprir essas necessidades, podendo levar a problemas sérios de saúde.
Embora seja mais comum em crianças pequenas, o picacismo pode afetar a vida de muitos adultos. – Imagem: Finestra Perta/Reprodução
A identificação do picacismo pode ser difícil, pois muitas vezes os pacientes se sentem envergonhados ou com medo de serem julgados.
No entanto, é essencial buscar ajuda médica para realizar exames e identificar possíveis deficiências nutricionais.
O tratamento para a síndrome de pica é abrangente e envolve abordagens nutricionais, psicológicas, farmacológicas e comportamentais.
No contexto do tratamento nutricional, os profissionais buscam compreender o indivíduo como um todo, considerando suas emoções, doenças pré-existentes e contexto social.
O objetivo é ressignificar a relação do paciente com a comida e ajudá-lo a superar o comportamento alimentar inadequado.
É importante ressaltar que o picacismo não é necessariamente permanente e pode ser tratado com sucesso.
O apoio contínuo, tanto médico como psicossocial, é fundamental para auxiliar o paciente a superar essa condição e promover uma alimentação saudável e segura.
Assim, é importante entender que o picacismo é um distúrbio alimentar sério que requer atenção e tratamento adequado.
Se você acredita que pode estar sofrendo desse comportamento, não hesite em procurar ajuda médica e iniciar o processo de recuperação.
Sua saúde e bem-estar são prioridades e merecem ser cuidados com carinho e atenção.