Os celulares fazem parte do dia a dia, seja para o trabalho, o lazer ou a comunicação. No entanto, muitos usuários desconhecem que esses dispositivos emitem radiação eletromagnética. Essa exposição gerou diversas discussões sobre os possíveis efeitos à saúde, principalmente quando os celulares são utilizados por longos períodos próximos ao corpo.
Com base no índice SAR (Specific Absorption Rate), que mede a taxa de absorção da radiação pelo corpo humano, foi possível identificar os modelos que mais emitem esse tipo de energia.
Um levantamento do Escritório Federal Alemão de Proteção contra Radiação analisou os níveis de emissão dos aparelhos, revelando quais apresentam as taxas mais elevadas.
Embora todos os celulares do mercado sigam padrões de segurança, alguns modelos se destacam por níveis mais altos.
Os 5 celulares com maior emissão de radiação
A lista foi elaborada com base nos valores de SAR, expressos em watts por quilograma de peso corporal, medidos durante chamadas telefônicas. Quanto maior o índice, maior a quantidade de radiação absorvida pelo organismo.
1. Motorola Edge – 1,76 W/kg
Popular no Brasil, o Motorola Edge lidera o ranking com o maior índice SAR da lista. O modelo apresenta um alto nível de radiação quando utilizado próximo ao ouvido, superando outros concorrentes.
2. ZTE Axon 11 5G – 1,59 W/kg
Embora menos conhecido no Brasil, o ZTE Axon 11 5G faz bastante sucesso no mercado chinês. O smartphone também apresenta um índice elevado de radiação, destacando-se na segunda posição.
3. OnePlus 6T – 1,55 W/kg
Outra marca chinesa na lista, o OnePlus 6T ocupa a terceira posição. A fabricante já apareceu em rankings anteriores devido ao alto índice de emissão de radiação de seus modelos.
4. Sony Xperia XA2 Plus – 1,41 W/kg
O Sony Xperia XA2 Plus é um dos modelos da fabricante japonesa com maior emissão de radiação. Apesar disso, a Sony tem trabalhado para reduzir os níveis de SAR em seus lançamentos mais recentes.
5. Google Pixel 3 XL – 1,39 W/kg
Fechando o top 5, o Google Pixel 3 XL é um dos modelos mais antigos da lista, mas ainda apresenta um nível relativamente alto de radiação em comparação com os smartphones mais modernos.
A radiação do celular é perigosa?
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A radiação emitida pelos celulares é classificada como não ionizante, o que significa que não há evidências científicas conclusivas de que cause danos diretos ao DNA ou ao organismo. No entanto, estudos sugerem que a exposição prolongada pode estar associada a efeitos como fadiga, dores de cabeça e impactos na qualidade do sono.
Por esse motivo, recomenda-se algumas precauções, como utilizar fones de ouvido em chamadas longas, evitar dormir com o celular ao lado da cabeça e reduzir o tempo de uso excessivo.
Além disso, os fabricantes seguem normas internacionais que limitam a emissão de radiação dos dispositivos, garantindo que eles operem dentro de padrões considerados seguros.
Seja qual for o modelo, manter hábitos saudáveis no uso do smartphone pode ser uma forma eficaz de minimizar qualquer risco potencial, sem abrir mão da praticidade que esses dispositivos oferecem.