À medida que o Brasil avança em 2024, um estudo recente lançou luz sobre as cidades com o custo de vida mais elevado no país, refletindo as variáveis econômicas, sociais e infraestruturais que afetam diretamente os cidadãos em seu dia a dia.
Este panorama é essencial não apenas para potenciais moradores, mas também para investidores e o setor de planejamento urbano, na medida em que evidencia as tendências de mercado e o impacto do desenvolvimento urbano na vida cotidiana.
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A liderança de Balneário Camboriú (SC) como a “Dubai brasileira” no ranking não surpreende, dada a sua fama de ter o metro quadrado mais caro do país.
Essa posição é impulsionada por um intenso fluxo turístico e um processo de verticalização sem precedentes, afetando todos os aspectos do custo de vida, desde aluguel até lazer.
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São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) seguem a lista, refletindo a influência de suas economias robustas, mercados de trabalho diversificados e a demanda por infraestrutura na determinação dos custos para seus habitantes.
Lista das 10 cidades com o custo de vida mais caro no Brasil em 2024
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Balneário Camboriú (SC)
A “Dubai brasileira” ostenta o metro quadrado mais caro do país, impulsionado pelo turismo e verticalização. O alto custo de vida se reflete em todos os setores, desde aluguel e alimentação até lazer e transporte.
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São Paulo (SP)
A megalópole paulista concentra a maior economia do Brasil, com um mercado de trabalho amplo e diversificado. Porém, a alta demanda por moradia, serviços e infraestrutura impacta significativamente o custo de vida.
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Rio de Janeiro (RJ)
A Cidade Maravilhosa combina beleza natural com uma vibrante vida cultural, mas o custo de vida é elevado, especialmente em áreas mais turísticas. Aluguel, transporte e alimentação pesam no bolso dos cariocas.
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Brasília (DF)
A capital do país possui um custo de vida elevado, principalmente em relação à moradia. A alta concentração de servidores públicos e a forte presença do setor terciário contribuem para essa realidade.
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Belo Horizonte (MG)
A capital mineira oferece boa infraestrutura e qualidade de vida, mas o custo de vida vem subindo nos últimos anos. Aluguel, alimentação e transporte público estão entre os principais itens que impactam os orçamentos.
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Florianópolis (SC)
A capital catarinense, conhecida por suas belas praias, também é um dos destinos mais caros para se viver no Brasil. O alto custo de vida é impulsionado pelo turismo, mercado imobiliário aquecido e demanda por serviços.
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Campinas (SP)
A “Cidade das Andorinhas” é um importante centro tecnológico e industrial do interior paulista. O crescimento econômico atraiu investimentos e impulsionou o custo de vida, especialmente em áreas como moradia e educação.
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Vitória (ES)
A capital capixaba se destaca pela qualidade de vida e infraestrutura, mas o custo de vida também é elevado. Aluguel, alimentação e transporte público são alguns dos itens que pesam no bolso dos moradores.
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Porto Alegre (RS)
A capital gaúcha oferece boa infraestrutura e qualidade de vida, mas o custo de vida vem subindo nos últimos anos. Aluguel, alimentação e transporte público estão entre os principais itens que impactam os orçamentos.
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Curitiba (PR)
A “Cidade Verde” é conhecida por sua infraestrutura e planejamento urbano, mas o custo de vida também é elevado. Aluguel, transporte e alimentação pesam no bolso dos curitibanos.
Cidades brasileiras com o maior custo de vida em 2025
O custo de vida em grandes cidades pode subir em 2025 devido a uma combinação de fatores econômicos e sociais. A inflação, por exemplo, pode pressionar os preços de bens essenciais, como alimentos, transporte e energia, encarecendo a rotina dos moradores.
Além disso, a alta demanda por moradia em áreas urbanas, impulsionada pela retomada do mercado imobiliário, pode resultar em aumentos expressivos no valor do aluguel e dos imóveis.
Com mais pessoas buscando oportunidades de trabalho e estudo nas grandes metrópoles, a concorrência por serviços e produtos também tende a elevar preços em setores como saúde e educação.
Outro fator relevante é a possível continuidade de ajustes tributários e aumentos em tarifas públicas, como água, luz e transporte, para compensar déficits orçamentários de governos municipais e estaduais. A transição para uma economia mais sustentável, com políticas voltadas para redução de emissões e uso de energias limpas, pode encarecer inicialmente certos serviços.
Adicionalmente, fatores externos, como variações cambiais e crises globais, podem impactar diretamente o custo de insumos e produtos importados, afetando preços em diversas áreas. Assim, morar em uma grande cidade exigirá um planejamento financeiro mais cuidadoso para lidar com essas pressões econômicas.