O governo de São Paulo anunciou que passará a utilizar o ChatGPT na educação. A notícia, claro, gerou enorme repercussão, sobretudo quando foi revelada a função que a inteligência artificial (IA) exercerá no ensino público.
A ideia do governo estadual é utilizá-la para elaborar o material didático das aulas digitais oferecidas nas escolas paulistas. Até então, tal função era de responsabilidade dos professores.
Espera-se que a tecnologia se encarregue da versão inicial do material. Os temas que ela deverá elaborar serão pré-definidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Assim que a versão for apresentada pelo ChatGPT, os professores entrarão em campo para desempenhar um papel secundário. Eles vão corrigir e revisar as aulas geradas pela tecnologia.
Funções dos professores da rede pública
O que você acha da troca de professores pelo ChatGPT na produção de materiais didáticos? – Foto: Reprodução
Além disso, os professores poderão alterar os materiais gerados por IA para que eles fiquem conforme os padrões pedagógicos estipulados pela Secretaria.
O planejamento prevê, também, que o próprio órgão deve fazer uma revisão geral.
A intenção é chegar a um modelo único, com formatação e definição de detalhes ligados ao aspecto linguístico. O material gerado pelo ChatGPT será, em seguida, distribuído aos alunos.
Hoje a rede estadual de São Paulo possui em torno de 3,5 milhões de estudantes. Esse será o público que terá acesso ao material.
A IA será usada para criar aulas para alunos do 6º ao 9º ano. Com isso, a mudança contemplará estudantes dos ensinos fundamental e médio.
A Secretaria de Educação argumenta que a tecnologia é capaz de gerar um material melhor que o desenvolvido pelos professores. Tal posição, claro, gerou grande polêmica entre os profissionais.
O órgão alega ainda que o novo modelo vai aumentar a velocidade de produção. Os testes com o novo material devem começar no terceiro bimestre deste ano.
Com informações do site Tudo Celular.