Todo mundo já imaginou como seria sua vida sem as constantes notificações e a compulsão de checar cada alerta do seu smartphone, principalmente nesses tempos em que todos estão sobrecarregados.
A Heineken, em colaboração com a Bodega e a HMD, propõe uma resposta a esse desejo com o lançamento do Boring Phone.
O objetivo deste aparelho é estimular as interações face a face, desviando-nos das amarras digitais que tanto consomem nosso tempo e atenção.
Lançamento do Boring Phone da Heineken
O Boring Phone nasce como uma reinvenção do Nokia 2660 Flip, com um toque especial: um design completamente transparente e detalhes em verde que iluminam o teclado, proporcionando um visual que mescla modernidade com um certo charme nostálgico.
O sistema operacional Mocor RTOS é personalizado para emular a simplicidade dos primeiros celulares com tela monocromática, evidenciando o caráter minimalista do dispositivo.
Quem nunca pensou em fugir do excesso de informação digital? – Imagem: Heineken/Reprodução
Embora simples, o telefone não é desprovido de funcionalidades úteis.
Ele suporta dois chips 4G, oferece uma bateria robusta com autonomia de até uma semana em modo de espera e ainda vem equipado com o jogo ‘Snake’, rádio FM e um fone de ouvido que serve como antena de rádio.
Para aqueles que não conseguem se desvencilhar completamente das fotos e músicas, há 128 GB de armazenamento expansível, suficientes para guardar arquivos importantes.
A tela principal de 2,8 polegadas e a secundária de 1,77 polegadas permitem verificar chamadas e mensagens de maneira prática e rápida, sem as distrações de aplicativos e funcionalidades excessivas que caracterizam os smartphones modernos.
O mais interessante é que o Boring Phone não será vendido. Em uma jogada de marketing criativa, a Heineken distribuirá 5 mil unidades em uma campanha promocional por tempo limitado. No entanto, ainda não há informações sobre a disponibilidade dessa campanha no Brasil.
Essa iniciativa lança um questionamento valioso: estamos realmente presentes em nossas interações diárias ou apenas fisicamente presentes enquanto mentalmente perdidos em um mar de notificações digitais?