Isaac Newton, conhecido por suas inovações na ciência, como a Lei da Gravidade, também se destacou por seu interesse profundo na teologia.
Nascido em 1643, ele viveu em uma época em que ciência e religião frequentemente se entrelaçavam e buscou entender essas duas esferas de conhecimento. Newton acreditava que o estudo da natureza era uma maneira de desvendar o plano divino.
A curiosidade do cientista não se restringia apenas aos fenômenos físicos, mas também se estendia aos textos sagrados. Ele via a Bíblia como uma fonte para complementar suas descobertas científicas.
Entre suas análises, destacou-se a previsão do fim do mundo, um tema que ampliou sua fama para além da ciência.
Isaac Newton viveu entre 1643 e 1727 – Imagem: reprodução/Wikipédia
Previsões apocalípticas de Newton
Em 1704, o físico escreveu sobre sua previsão de que o mundo poderia acabar em 2060. Isso não era uma simples especulação, mas fruto de uma interpretação cuidadosa de passagens bíblicas, especialmente do Livro de Daniel.
Newton acreditava que tais textos apontavam para um período de tribulações, seguido por um reino de paz.
Interseção entre ciência e religião
O físico via a ciência e a religião como partes de um único sistema de conhecimento e acreditava que a ciência poderia esclarecer as profecias bíblicas ao utilizar métodos racionais para estudar as escrituras. Sua abordagem desafiava a visão de que a ciência e a religião são domínios separados.
Além disso, para Newton, eventos futuros seguiam um plano divino, o que poderia ser desvendado por meio da análise das escrituras. Ele via na história humana uma sequência de eventos planejados por Deus, e suas previsões apocalípticas refletiam tal crença.
O impacto de Newton vai além da Física, pois sua capacidade de integrar ciência e teologia influenciou muitos pensadores posteriores. Embora suas previsões sobre o fim do mundo não tenham se concretizado, elas demonstram sua tentativa de aplicar lógica a questões espirituais.
Portanto, Isaac Newton permanece uma figura icônica não apenas por suas descobertas científicas, mas também pela disposição em explorar as fronteiras entre diferentes áreas do conhecimento. A busca do cientista pela compreensão do mundo, tanto físico quanto espiritual, ainda inspira muitos estudos.